Quem sou eu

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Um Motor desengrenado, derivado de solitários pensamentos coletivos, movido a cafeína e nicotina, combustível fóssil inutilizado. Álcool para purificar os dutos e a transmissão...um motor parado, devido a falta de combustão....

Scotland Yard

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Dia de uma Vida

Emocionalmente Obeso
Alimento minh'alma
Amores e amantes
Solitáriamente Enfastiado
Cresço fisicamente
Envergo ao vento
Sob um pessegueiro
Anoiteço ao crepúsculo
Melódico e sutil

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sonho de Icaro

Sonhos e realizações
Desejo de poder,
Poder desejar.
Querer sonhar
Altos e baixos
Contentamento longínquo
Sofrimento contínuo
Mas pra que sonhar?
Se...
Como um pássaro no chão
Meu sonho era Voar.


segunda-feira, 30 de março de 2009

Mais uma poesia

Ainda sem título, se alguem quiser colaborar com uma sugestão... ficarei grato

Falhas geológicas transversais
Afetam meu ser paralelo
Transgredindo a poesia milenar
Elimino meu ego
Desejando assim não desejar
Escolho não escolher
Corro sem pensar
Vivo sem morrer

quinta-feira, 19 de março de 2009

Conto que virou filme que está um lixo(o filme)

Baseado Burocrático


O sol estava se pondo, Dirceu ainda trabalhava, corria pra lá e pra cá. Apenas a leve brisa do estresse lhe fazia companhia. A coluna burocrática de papel apenas crescia, cada segundo mais e mais. Seu dever era resolver tudo, o mais rápido possível, mas havia tantas folhas que Dirceu conseguiria embrulhar sua vida inteira ali.
Uma gota de suor escorre de sua testa, chega perto de seu olho, mas desvia e desliza por sua bochecha, agora avermelhada. Afrouxa o nó da gravata, enxuga a testa com a manga da camisa branco-amarelado, resmunga o ar condicionado quebrado.Mas a essa altura do campeonato, brigar não adianta. Não adianta, mas alivia.
Tic-tac, o relógio o avisava. Mesmo não querendo ele ouvia, mesmo não querendo ele estava ali, seu futuro dependia disso, sua vida, sua carreira. As palavras do relógio começavam a crescer, invadir sua mente. Havia apenas um relógio, mas pareciam sete, oito, dez. Tic-tac-tac-tic. Cada vez mais, mais e mais.
Polaco, Dirceu mudara de cor, de branco passou a rosa. Seus olhos vermelhos de sangue se perdiam em meio às montanhas de celulose. Árvores e árvores, cortadas, despedaçadas, e para que?- ele se perguntava.
O que fazer? Pra onde ir? Por onde começar?-O desespero aumentava a cada batida de seu coração. Acelerado. As mãos escorriam, enquanto puxavam o já encharcado cabelo castanho claro.
Vozes, risadas, Dirceu já estava alucinando. Os papeis riam, gargalhavam. O relógio resmungava, menos, tempo, menos, tempo.
O sol já se pôs, as estrelas começam a brilhar. Ele abre a pequena fresta de vidro que o separa do salto que o levaria ao céu. O vento úmido da noite refrescava a câmara de tortura socioeconômica burocrática visceral.
Sentado, agora, tudo parecia mais claro. O pé apoiado na pequena área livre na mesa. A seda em uma mão, o recheio na outra. Tudo junto, agora, tudo tão óbvio. Tão óbvio quanto um mais um é igual a dois. Os papeis e o relógio agora calados, davam espaço aos pensamentos. Asas, imaginação, futuro, vida, arte, paz, liberdade.Liberdade.
Um grito corta o silêncio e junto com ele os pensamentos, é o telefone. Alô, chefe, FODA-SE.
O telefone, agora mudo, sobre a pilha de papeis. O relógio tenta voltar a falar.
Dirceu é mais rápido. Como a mãe passarinho, ele empurra o relógio pra fora do ninho.Pena que não pôde voar. Assim como os papéis, o telefone, sua caneta, a plaqueta com seu nome, sua cadeira.
A mesa era muito pesada para o tipo físico nada atlético de Dirceu. Sua pequena lixeira de metal finalmente lhe seria útil. O mesmo isqueiro que reacendia a ponta , ascendia também sua carteira e tudo que havia dentro dela. CPF, RG , cartão de crédito, nota fiscal, um cartão de visitas do Bahamas, seu salário, ou pelo menos o que sobrou dele, e uma foto 3x4 de sua mãe.
Sozinho desde os quatro anos de idade. Sua mãe morrera. Seu pai nunca conheceu, Dirceu nada mais tinha a perder. Não queria mais perder. Não tinha mais vida, não tinha tempo pra amigos, muito menos pra namoradas.
Agora, livre, ele anda por ai, com um violão nas costas. De cidade em cidade. De estrada em estrada. Com uma ponta na bagagem, ele faz a sua história.

terça-feira, 10 de março de 2009

Mais um inutil criando um blog!

Não sei se alguem irá ler isso, porem postarei aqui meus trabalhos com contos, poesias e ilustração...Se gostar, por favor, comente, e se não gostar... comente também, críticas são sempre bem vindas.



P.s.-Não me informei, e nem faço questão de me informar sobre a reforma na gramática, então se alguma palavra estiver escrita com algum acento que não existe mais...Foda-se, com todo respeito essa reforma serve simplesmente para emburrecer ainda mais a sociedade que já não faz mais tanta questão de estudar.Quer ser burro? vai puxar carroça!